Resenha Irmão Do Jorel
- Alexandre
- 21 de out. de 2015
- 2 min de leitura
Quem imaginaria que o melhor desenho que estreou no Cartoon Network em 2014 seria um desenho brasileiro?

O Irmão do Jorel é um menino conhecido por praticamente todos por esse apelido, de forma que seu nome nunca é mencionado. Supondo até que ele tenha algum. Isso porque sua família tem o Jorel. O filho mais velho é a perfeição encarnada, boa pinta, atlético, bem sucedido em qualquer coisa que faça. E é interessante que ele não abra a boca nunca. Mas a presença de Jorel é tão poderosa que lançou uma sombra sobre o irmão mais novo, que passou a ser conhecido apenas como Irmão do Jorel. Com o tempo ele ganhou/assumiu/mereceu, um nome, Nico, provavelmente por causa do nascimento de outro irmão. E esse passou a ser o Irmão do Jorel.
E o que é melhor, é uma animação, que não deve nada a nonsenseira de crááásicos como Apenas um Show, Gumball ou Chowder. Depois de ver o Cartoon ser atacado com frequência por animações da Turma da Monica (na verdade as mais novas nem são tão ruins) e pior, desenhos cheios de informações educativas (notadamente os do estúdio da Mariana Caltabiano, porra, eu não quero ser educado, quero fritar meu cérebro com falta de sentido), os 26 episodios é, acredito, a melhor animação nacional já feita. Ponto
O desenho parece se passar numa versão dos anos 80, mas pode ser assumir demais. Mas parece ser isso mesmo.
Além dos três garotos já mencionados, vivem na casa os pais deles, o ex-ator e ex- revolucionário, ainda dramático, Seu Edson, Dona Danuza, milfa, dançarina e ao contrário das mães em desenhos americanos, não é a voz da razão ali e as duas avós, a simpática e avoada Vovó Jojo e a ranzinza Vovó Gigi, que praticamente não se levanta e está sempre reclamando.
E o roteiro parece ter sido escrito por pessoas viajando alto. Patos stalkers que lançam laser dos olhos, caminhões de lixo que viajam no tempo, ou não, Clube da Luta, piolhos mutantes e coisas assim
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